quarta-feira, 25 de outubro de 2017

T02E01- Arquitetura Hostil: qual é o lugar das pessoas?

A cidade está em constante movimento. Carros, pessoas que passam, construções que se aproximam cada vez mais dos céus. Como o organismo vivo urbano acolhe seus moradores? Na estreia da segunda temporada do PETCast, debatemos com os professores da Arquitetura Douglas Montes, e da Comunicação Cícero Villela, o tema ‘Arquitetura Hostil: Qual é o lugar das pessoas?’


Locução e produção: Ana Lívia Faria
Edição: Isabella Gonçalves
Roteiro: Christinny Garibaldi
Jornalismo: Gabriella Weiss
Orientação do PET Cast: Letícia Perani
Orientação do PET Facom: Francisco Pimenta

O processo de urbanização mostra que tipo de cidade se quer ser para os moradores. Tentamos embelezar áreas, deixá-las mais bonitas aos que a visitam, optamos por levantar grades ou por deixar com que se aproximem de nós. Mas seria a cidade para todos?
O processo de gentrificação, por exemplo, é tornar uma área pobre em nobre mascarada de “revitalização”, inviabilizando que os moradores do local continuem ali e forçando-os a se deslocar para áreas mais periféricas da cidade, criando uma linha imaginária dos espaços que podem ou não ser ocupados por esta população.
Em julho de 2017, alunos da Faculdade de Arquitetura da UFMG se recusaram a projetar uma casa com dependências para empregadas domésticas, prática que até bastante recentemente era considerada comum em várias casas brasileiras, assim como a prática do elevador social e de serviço para os funcionários.
Em agosto, um edifício no prestigioso bairro carioca de Copacabana instalou chuveiros sob a marquise, com o suposto objetivo, levantado pela população, de impedir que pessoas em situação de rua pudessem se abrigar próximas ao prédio.
De quem é a cidade? E como podemos ocupá-la? Quais são os desafios e soluções para uma urbanização amigável à população? Dá um play e fique ligado nesta segunda temporada de PETCast.